Há 50 anos, um dos mais importantes passos da história recente do Brasil era dado: a nova capital, Brasília, fora inaugurada. Nascida da ousadia do presidente Juscelino Kubitchek e criticadas por muitos, a capital federal, pela primeira vez, transferia-se do litoral para o interior do Brasil. E com ela, o início do desenvolvimento de uma das regiões mais inóspitas do país - o Planalto Central.
Tão nova e ao mesmo tempo tão influente. Em apenas meio século, Brasília se tornou o palco de datas importantes para o Brasil, como o surgimento e o declínio da Ditadura Militar e o fortalecimento da democracia brasileira. Também, não podemos esquecer, foi o centro das atenções dos mais vergonhosos momentos políticos brasileiros.
De arquitetura até hoje inovadora, que brotava das mentes e mãos dos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, a capital federal desperta hoje sentimentos de amor e ódio entre os brasileiros. Eu estou no grupo que ama Brasília. Pela sua qualidade de vida - uma das melhores do país - uma (ainda) relevante situação de segurança pública e pelas oportunidades de trabalho, principalmente para a minha área - o jornalismo.
Há 20 anos, quando Brasília completou 30 anos de fundação, os Correios lançaram uma série de postais comemorativos, com fotos da construção da capital federal. Minha vizinha, que era funcionária da estatal, me deu um kit com 10 postais. Revendo minha coleção de cartões postais no ano passado, tive a ideia de transformá-los num quadro.
Em São Paulo, a exposição "Outros Planos: Brasília" mostra os projetos que foram feitos para a cidade. O concurso foi realizado entre setembro de 1956 e março de 1957. Ao todo, foram inscritos 26 projetos, que foram avaliados por uma comissão julgadora. Sete finalistas foram selecionados. Eles são o foco da exposição, que mostra também
(claro!) o projeto de Lúcio Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olha o que os finos e fofos disseram