Memórias do que não vi
* Texto publicado no blog de Sérgio Montenegro Filho - http://polislivre.blogspot.com/
Faltavam apenas dez dias para eu completar meu primeiro aniversário quando Jimi Hendrix subiu ao palco, na madrugada do dia 18 de agosto de 1969, para encerrar o Festival de Artes e Música de Woodstock, em Bethel (NY). Na época, eu mal percebia as canções de ninar na voz da minha mãe, é bem verdade. Mas ainda assim, aquele acontecimento marcaria a minha vida.
Ali, em meio ao maior público já registrado até então num festival de música começava a ganhar corpo a associação entre o rock e o movimento flower power, bem traduzido como "faça amor, não faça guerra". Em pleno confronto no Vietnã - uma das decisões mais equivocadas de todos os tempos tomada por um país - cerca de 500 mil pessoas ignoravam o desconforto, a insalubridade e mesmo a falta de comida e água potável, para pedir paz e amor.
O grito coletivo foi - e ainda é - solenemente ignorado por generais e governantes. Mas Woodstock deixou um legado: a música. Hoje, tudo o que se faz em termos de rock and roll tem relação com o som que se ouviu durante três dias, naquela fazenda do interior de Nova York.
Foi em Woodstock que se cunhou o jargão "sexo, drogas e rock and roll". Mas de lá também saíram consagrados músicos e bandas que eu só viria a conhecer mais de uma década depois, e que até hoje têm lugar cativo na minha "vitrolinha".
É gente que fez, e faz, música de verdade, como Richie Havens, Carlos Santana, Joan Baez, Mountain, Janis Joplin, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, Jefferson Airplane, Joe Cocker, Ten Years After, The Band, Johnny Winters, Crosby, Stills, Nash & Young, e os dois maiores de todos: The Who e Jimi Hendrix, fontes onde eu e mais um punhado de doidos ainda buscamos inspiração e energia para levar aos palcos, onde quer que nos permitam.
Não importa o que pensam os ufanistas, xenófobos e outros chatos de plantão, cujo esporte continua sendo baixar o pau no rock. Sei que falo por mim e por muitos ao reverenciar o que aconteceu em Woodstock naqueles lamacentos dias de agosto. E lamentar muito não ter tido a oportunidade de estar lá.
Ali, em meio ao maior público já registrado até então num festival de música começava a ganhar corpo a associação entre o rock e o movimento flower power, bem traduzido como "faça amor, não faça guerra". Em pleno confronto no Vietnã - uma das decisões mais equivocadas de todos os tempos tomada por um país - cerca de 500 mil pessoas ignoravam o desconforto, a insalubridade e mesmo a falta de comida e água potável, para pedir paz e amor.
O grito coletivo foi - e ainda é - solenemente ignorado por generais e governantes. Mas Woodstock deixou um legado: a música. Hoje, tudo o que se faz em termos de rock and roll tem relação com o som que se ouviu durante três dias, naquela fazenda do interior de Nova York.
Foi em Woodstock que se cunhou o jargão "sexo, drogas e rock and roll". Mas de lá também saíram consagrados músicos e bandas que eu só viria a conhecer mais de uma década depois, e que até hoje têm lugar cativo na minha "vitrolinha".
É gente que fez, e faz, música de verdade, como Richie Havens, Carlos Santana, Joan Baez, Mountain, Janis Joplin, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, Jefferson Airplane, Joe Cocker, Ten Years After, The Band, Johnny Winters, Crosby, Stills, Nash & Young, e os dois maiores de todos: The Who e Jimi Hendrix, fontes onde eu e mais um punhado de doidos ainda buscamos inspiração e energia para levar aos palcos, onde quer que nos permitam.
Não importa o que pensam os ufanistas, xenófobos e outros chatos de plantão, cujo esporte continua sendo baixar o pau no rock. Sei que falo por mim e por muitos ao reverenciar o que aconteceu em Woodstock naqueles lamacentos dias de agosto. E lamentar muito não ter tido a oportunidade de estar lá.
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Olha o que os finos e fofos disseram