Confira as dicas de corretoras para investir na bolsa em agosto
Bovespa acumula alta de 49,23% no ano. Em julho, valorização foi de 6,41%
A bolsa ocupa atualmente o posto de melhor investimento do ano, com alta de 49,23%. Somente no mês de julho os investidores viram o Ibovespa, principal índice do mercado acionário, avançar 6,41%. Para ajudar você a decidir por quais ações optar em agosto, Época NEGÓCIOS traz as carteiras recomendadas por cinco corretoras.
Em todas elas aparecem as ações da Petrobras e em quatro delas da mineradora Vale. “Esses papéis são unani
midade porque estão desvalorizados, mesmo em relação à bolsa. Quando a Bovespa estava em 45 mil pontos, as ações da Vale estavam cotadas a R$ 34. Agora, aos 56 mil pontos, elas estão custando R$ 33”, diz André Mello, analista sênior da TOV Corretora.
Para Mello, as duas empresas estão sofrendo com a conjuntura. A Petrobras, na mira de uma CPI e no aguardo pela regulamentação do pré-sal, e a Vale, pela tentativa de uma mudança no acordo de acionistas, que daria mais controle à Previ e ao BNDESPar. “Quando essas situações se resolverem, as ações devem voltar a subir”, afirma.
Citado duas vezes, o Bradesco também aparece como uma das opções para o mês. Com a compra do banco Ibi, por R$ 1,4 bilhão, cresceu o apetite do mercado pelo banco. “O Bradesco tem sido mais bem sucedido na expansão de suas operações de crédito”, opina José Góes, analista da Win Trade, home broker da Alpes Corretora.
Cautela
Os especialistas são enfáticos em dizer que antes fazer qualquer investimento na bolsa que os ganhos não são garantidos. Embora o desempenho da Bovespa tenha sido positivo em julho e no acumulado do ano, alguns analistas sustentam que é possível que em agosto haja um ajuste e a bolsa possa fechar o mês com desvalorização.
“Se não surgirem novos indicadores positivos mostrando uma manutenção do ritmo de recuperação da economia mundial, não haverá fôlego para manter a seqüência de altas atual com as informações que temos. Houve uma valorização muito rápida das ações”, argumenta Mello.
Pedro Galdi, analista da SLW, concorda que haverá um ajuste. “O movimento da bolsa é cíclico. Houve uma alta muito rápida e forte. É inevitável que em algum momento ocorra um ajuste”.
Se o cenário de curto prazo parece nebuloso, as perspectivas para o segundo semestre são boas. “A parte mais aguda da crise ficou para trás. Os próximos seis meses devem continuar a ser de recuperação. Existe um certo consenso no mercado de que devemos encerrar o ano entre 60 mil e 62 mil pontos”, diz Galdi. Nesta terça-feira (04/07), a Bovespa fechou aos 56 mil pontos. Que se façam as apostas.
* Fonte: Época Negócios
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Olha o que os finos e fofos disseram