Li uma matéria sobre um encontro semanal para discutir a nova cena cultural e musical pernambucana. Pode dizer que é preconceito, mas eu vejo o público que vai para tais encontros da seguinte forma:
- Homens: cabelo rasta, cuja única possibilidade de higiene possível é a máquina zero; camisa de malha com uns seis anos de uso, com desenho grafitado de uma folha de maconha; calça jeans de uso que não sabe o que é uma máquina de lavar há pelo menos três meses; chinelos de cor indeterminada, seja por sujeira, ou porque está velho mesmo; mochila de artesanato inca com dois anos e uso e sem nenhum vestígio de sabão em pó.
- Mulheres: cabelo rasta que viu um creme de hidratação há oito meses, devidamente guardado em uma touca de crochê verde desbotada; camiseta que era preta e agora é cinza porque ficou fubenta; uma saia indiana meio transparente porque tem dois anos de uso diário; chinelo de couro com chulé.
Faltou dizer que, depois da reunião, os "cabeças" vão todos pro Bar Central, discutir cinema alternativo, filmes de godard e literatura marginal!
ResponderExcluirÉ a ideia de diversão no Recife, essa cidade maravilhosa...
Tipinho estudante de Jornalismo...
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