Um show ééééééérrimo!

Fazia tempo que o Abril Pro Rock não trazia atrações legais para os seus palcos. Ok, a edição deste ano serviu como redenção. Com exclusão do Matanza e seu vocalista boyzinho filhinho de papai que se diz roqueiro, os shows foram excelentes.

A organização também se destacou. Os shows, divididos em dois palcos, foram pontualérrimos.

Os pernambucanos do Decomposed God destilaram o metal extremo sobre uma plateia empolgadíssima. Ou melhor, para fazer jus ao título deste post, a plateia estava empolgadérrima.

Uma boa preparação para a principal atração da noite: os britânicos do Motörhead. O trio parece tudo, menos uma banda respeitável no cenário mundial. O vocalista e baixista, Lemmy Kilmister, parece um caminhoneiro texano, daqueles bem rudes, do estilo que Hollywood gosta de retratar.

O guitarrista Phil Campbell, que parece que desconhece completamente a existência do botão "off" do pedal, deixou metade da plateia de 3% a 5% mais surda.

Mas o destaque da banda mesmo é o baterista Mikkey Dee. Foram mais de cinco minutos de um solo inesquecível. O cara deu um show. Botou no chinelo muitos dos bateristas preferidos desta blogueira que vos escreve, entre eles Nico McBrain, do Iron Maiden, e Charles Gavin, dos Titãs.

Enfim, uma excelente noite de excelente música e mais uma excelente oportunidade para exercitar o nosso jeitinho headbanger de ser.

Notas do show: (quebrando o recesso de feriado)

- Murilo Nóbrega apareceu magéééééérrimo no Chevrolet Hall. Todo o esforço é para fazer decolar a carreira internacional da Rails, que já tem agenda definida em Chicago.

- Regina Herbaud estava peruééééééééérrima com sua calça legging de couro, blusa dos Rolling Stones com a língua-símbolo da banda toda em strass rosa e lilás e sua bolsa Carmen Steffens de verniz.

- Jacques Waller empolgadéééééérrimo, cobrindo o show pelo JC ONline, mas não resistiu e se jogou na roda de pogo.

- Matheus, o roqueiréééééééérrimo filho de Monica Crisostomo e Pedro Ivo Bernardes marcou presença, como não poderia deixar de ser.

- Marcos Toledo contentéééééééérrimo com o reconhecimento do público do Chevrolet Hall, que perguntava insistentemente pela volta da Lady Murphy.

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