Esta semana, a revista Veja traz uma entrevista com o estilista da Loius Vuitton, Marc Jacobs. Literalmente um rapaz criado por vó, o fino e fofo falou sobre a tendência e o comportamento da moda em tempos de crise econômica.
Não o subestime: todas as bolsas da Louis Vuitton nos últimos doze anos passaram de alguma forma pelo crivo de Marc Jacobs, que tem 45 anos, história de vida complicada, duas passagens por clínicas de recuperação, 31 tatuagens e planos de adotar um filho com o parceiro brasileiro.
Seguem os trechos mais finos e fofos da entrevista:
"Nas conversas com meus amigos do mercado de arte e outras e de outras áreas, fora do mundo da moda, eles dizem que as pessoas continuam comprando. Essa é a questão. Há maior discrição, para não passar a ideia de falta de sensibilidade diante das más notícias."
"Passo metade do ano em Paris e a outra metade em Nova York. Quando estou em Paris, o que mais sinto falta é de Lorenzo, da nossa vida juntos, e da cidade em si. Fui criado em Nova York, é o lugar onde me sinto mais à vontade no mundo. Mas tenho um apartamento ótimo em Paris, onde ficam minha coleção de arte e meus dois cachorros. Como é uma cidade mais provinciana, levo uma vida mais calma, não saio muito."
"Para mim, a criação é mais um processo evolutivo e menos tomar decisões com seis meses de antecedência e simplesmente executá-las. É uma coisa que se desenvolve, ganha forma e só termina quando montamos roupa e os acessórios nas modelos. Aliás, é a parte de que eu mais gosto."
"O desfile é a expressão de um espírito, uma emoção, uma silhueta, texturas, cores, as sensações do estilista."
"Hoje, a informação de moda é acessível a qualquer um. É esse processo que sustenta as redes de roupa mais baratas, como Zara e afins, que funcionam em escala gigantesca. E essa moda mais barata é muito pautada pela alta moda. E o efeito chega à periferia, a locais sem sofisticação urbana."
O senhor acha que só mulher magra é elegante? "Não. Acho que inteligência, educação e senso de humor fazem a mulher ser elegante. Basicamente, as mulheres que eu conheço são assim". E todas são magras? "Bem, são. Quase não conheço mulheres acima do peso."
Cirurgia plástica? "Nunca, nas tenho um médico em Nova York que me faz umas aplicações de ácido hialurônico nas maçãs do rosto e no nariz. E um pouco de Botox para tirar rugas no canto do olho."
Em que sua vida foi diferente pelo fato de ter sido criado por sua avó? "Aprendi a fazer tricô. Meu primeiro projeto sério, ainda na faculdade, foram três suéteres, que chegaram a ser produzidos em escala comercial. Os originais foram tricotados por mim e por minha avó. Ela tinha senso de estilo e bom gosto. Também me ensinou a cuidar das roupas e valorizá-las. Por isso, eu me tornei meticuloso e muito arrumadinho: pendurava as roupas, dobrava as malhas, até aprendi a passar a ferro. Lembro que aos 11, 12 anos, decidi que ia ser estilista."
Notas de hoje:
- Virando a folhinha hoje Andréia Carvalho, mãe do espertíssimo João, e André Miranda, pai do fofíssimo Artur.
- De volta a terra brasilis, Ed Ruas nega que tenha sido deportado de Portugal após contar uma piada de português que não foi compreendida pelos nativos. "Voltei por motivos profissionais", insiste.
- George Queiroz (foto) posa na estátua de Nelson Mandela, em rápida passagem por Joahannesburg, na África do Sul.
- Paula Brukmüller embarca amanhã para Rio de Janeiro, onde passará um final de semana romântico ao lado do maridão "o Ronaldo". Os pombinhos terão como missão encomendar o primogênito do casal.
- Glauce Gouveia sofreu um pequeno acidente. Deixou um copo de uma merecida cerveja cair no pé, o que acabou provocando um imerecido corte. A fina e fofa desmaiou ao ver tanto sangue.
* Envie sua sugestão de texto, nota ou foto para mr2505@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olha o que os finos e fofos disseram