Seu criador, Jack Ryan, segundo o livro "Toy Monster: The Big, Bad World of Mattel", que ainda será lançado nos Estados Unidos, é descrito como um engenheiro de vida amorosa movimentada e imaginação proibida para menores, além de disléxico e bipolar. Formado pela Universiadade de Yale, Ryan trabalhou projetando mísseis antes de ser contratado pela Mattel - entenderam a relação com aqueles seios aerodinâmicos? Saiu brigado com a família Handler (dona da Mattel) e entrou com um processo por direitos autorias. Deprimido, suicidou-se em 1991, aos 65 anos.
Não vieram só de Ryan os genes responsáveis pelo lado sensual da boneca - a Barbie é um plágiode uma boneca alemã chamada Lilli, que depois teve os direitos autorais comprados pela Mattel. Ah, Barbie também era o apelido de Barbara, filha de Ruth Handler, dona da fábrica de brinquedos. A empresa foi acusada de irregularidades em seu balanço e Ruth acabou sendo condenada (fiança e serviços comunitários) por crime de colarinho branco, e o filho dela, Ken (sim, ele mesmo! O namorado da Barbie!), casado e pai de três filhos, que era homossexual não assumido e morreu de aids em 1994.
Porém, nada disso tira o brilho da boneca criticada por feministas, mães, sociólogos, antropólogos e até especialistas em distúrbios alimentares, mas amada por sucessivas gerações de meninas. A Barbie continua sendo a boneca mais vendida no mundo. Anualmente, cerca de 200 novas versões da boneca são lançadas em quantidades que podem chegar a 300 mil unidades.
"Há cinquenta anos, Barbie celebra a moda, a cultura e as aspirações femininas. Queremos que daqui a uns vinte, trinta anos as mulheres olhem para as bonecas de hoje e pensem: 'Essa boneca é tão 2009'. Não acredito que eu usava esse vestido, esse cabelo, essa maquiagem!'", descreve, entusiasmado, Richard Dickson, vice-presidente mundial da marca. Se assim for, Barbie continuará celebrando o que é, neste momento, sua vingança maior: falaram, desancaram, tripudiaram - mesmo assim, tantas querem, e muitas conseguem, ser Barbie.
* Texto publicado na revista Veja desta semana.
Notas de hoje:
- Danielle Wolf, "após uma via sacra", na definição da própria, escolheu o local da sua festa de casamento. A fina e fofa não revela o lugar, quer que tudo seja surpresa. Mas o blog conseguiu descobrir o bairro paulistano. E obviamente, não divulgará. "Eu sempre falei que nunca ía achar um local 100%... Mas todos que eu via não gostava de nada... Assim também não dá", esclarece.
- Após um ano de intensa procura, Diego Gouveia não conseguiu achar a tão procurada bauxita, cantada por Chico Buarque.
- Paulo Emílio todo engomadinho (foto) assessorando a Aqualíder, empresa de fazendas marinhas, visitada pelo presidente Lula semana passada. Gente coisa é outra fina!
- O recesso no trabalho de George Queiroz rendeu aos bares recifenses um novo drinque: cerveja misturada com soda. O coquetel é sucesso na Europa. E como o fino e fofo está sempre antenado, divulgou a mistura por aqui.
- Renata Coutinho passa o Carnaval na praia de Japaratinga.
* Envie sua sugestão de texto, nota ou foto para mr2505@gmail.com
Eita bauxita pra dar trabalho... Quem sabe se Diego começar a procurar um cãozinho pra dar o nome de outro mineral? Quem sabe aerolito? Heheheheheh!
ResponderExcluir