segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Feliz 2010

Pensei em fazer o primeiro post do ano dando as boas-vindas ao ano novo, desejando coisas boas para os leitores. Já tinha até escolhido uma foto bem fina e fofa de duas taças de champanhe. Mas preferi tentar fazer brotar as sementinhas da solidariedade e da esperança no coração de cada pessoa que leia esta mensagem. Estou ajudando um amigo a divulgar uma campanha de arrecadação de dinheiro para o tratamento de uma jovem que tem quase a mesma idade. Bem, estou tentando fazer a minha parte. Faça a sua também. Qualquer valor é bem-vindo.



 Eu quero ver a Yoko na China!
Amigos ajudam jovem tetraplégica a arrecadar dinheiro para fazer tratamento com células-tronco no país asiático

Imagine o que é precisar de ajuda para realizar as tarefas mais simples do dia-a-dia, como comer, escovar os dentes, pentear o cabelo. Assim é a vida de Yoko Farias Sugimoto, uma jovem recifense de 25 anos, que viu sua vida mudar completamente depois de um acidente que a deixou tetraplégica, há mais de cinco anos. Recentemente, Yoko descobriu um tratamento com células-tronco na China. Porém, o tratamento custa US$ 45 mil (cerca de R$ 85 mil) e a família não tem como arcar com os custos. Para alcançar o seu principal objetivo, foi iniciada a campanha "Quero ver a Yoko na China!" e contamos com a sua colaboração para melhorar a qualidade de vida dessa jovem cheia de esperanças no coração.
Apesar de todos os problemas, Yoko tenta levar uma vida igual a todos os jovens da sua idade. Atualmente é estudante do curso de eventos da Faculdade SENAC e sonha com sua independência e sucesso profissional. Além disso, Yoko é dona de um sorriso encantador, sua determinação é contagiante e nos faz pensar sobre os problemas e desafios da vida. É uma lição aos que convivem ou conhecem a sua história.
         Antes do acidente, a vida de Yoko já era marcada por encarar grandes desafios. Sua mãe morreu quando ela tinha 14 anos. E seu pai foi morar no Japão. Desde então, Yoko passou a morar com a avó, que hoje tem 75 anos. Até julho de 2004, a jovem levava uma vida normal - fazia faculdade de relações públicas, tinha amigos e trabalho. E foi justamente no final de um turno do trabalho que o acidente ocorreu. Yoko trabalhava nas férias como recreadora numa festa infantil. Seu trabalho era animar a criançada e garantir que todas as brincadeiras fossem realizadas com segurança. E, como fazia várias noites após o expediente, ela e outros monitores costumavam se divertir nos brinquedos.
"Foi tudo muito rápido, quando percebi, outra pessoa se projetou em meu pescoço. Senti um impacto dos joelhos de uma das monitoras sobre mim. Naquele momento não sentia o meu corpo. Tentei gritar, mas minha voz abafada não conseguia que outras pessoas me ouvissem", diz a jovem.
Num primeiro momento, Yoko disse que não pensou em nada grave. Mas ela já havia fraturado duas vértebras cervicais (C5 e C6). Num caso como esses, o socorro imediato e correto é fundamental - o que não aconteceu. Ela foi levada até o hospital em uma maca comum e sem o colar cervical. Levou mais de duas horas até a sua entrada no Hospital Getúlio Vargas, onde foram feitos alguns exames e em seguida, a jovem foi transferida para o Hospital da Restauração.
"Quando acordei perguntava o que estava acontecendo e porque não mexia nem os braços nem as pernas. Percebi que alguns amigos próximos estavam comigo e, quando a minha avó foi me visitar na enfermaria, caí em lágrimas pra que ela me dissesse o que estava acontecendo", relatou a jovem. Os médicos explicaram que o caso era grave e que ela precisava ser operada com urgência. No dia seguinte, Yoko foi transferida para o Hospital Esperança (rede privada) e foi logo preparada para realizar a primeira de uma série de cirurgias.
Após as cirurgias, Yoko fez quatro visitas ao Hospital Sarah Kubitschek em Brasília e em Fortaleza, com intervalos de seis meses. E os pequenos progressos são recebidos como grandes vitórias. "Atualmente uso um aparelho para escrever. A letra hoje não é tão legível, e às vezes, nem eu sei o que escrevi, mas já está bom", diz Yoko, cheia de alegria. Além de escrever, ela consegue usar o computador sem ajuda de outras pessoas ou de aparelhos. Como os movimentos dos braços são fortes, ela consegue teclar, mesmo sem mexer nem os punhos nem nenhum dos dedos. "Outra conquista é escovar os dentes e segurar o telefone só. Pentear o cabelo eu ainda não consigo, mas não vejo a hora de passar as mãos pra lá e pra cá, coisa que adorava fazer", completa.
Não são todos os casos passíveis de tratamento com células tronco. Mas, após análise da situação clínica de Yoko, a Beike Biotech atestou a possibilidade de realizar o tratamento e a sua aceitação está garantida. Mas a verdadeira luta começou agora. Garantir transporte, hospedagem, alimentação e, principalmente os custos do tratamento, que somados ultrapassam os $45 mil (dólares), cerca de 85 mil reais, não é fácil. Apenas a divulgação massiva da campanha pode garantir as doações necessárias. Contamos com todos que de alguma forma podem ajudar.

Serviço:
Campanha "Eu quero ver a Yoko na China!"
Contato: Reginaldo Neto (8172.8077 e 8888.3839)

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