Set list do show (parte dele já foi antecipada em vídeos aqui no blog):
1."Aces high" – O agitado clássico do álbum "Powerslave", de 1984, abriu o show com pouco mais de uma hora de atraso, às 21h10.
2."Wrathchild" – Música gravada originalmente com o primeiro vocalista, Paul Di’ Anno, e lançada em 1981, no álbum “Killers”, o segundo do Iron Maiden.
3."2 minutes to midnight" – Ainda eram 21h17, mas o vocalista Bruce Dickinson já cantava que “ia dar meia noite”. Mais uma do “Powerslave”, disco que apareceu várias vezes na noite. Uma bandeira do Brasil foi jogada no palco enquanto ela era tocada, e acabou pendurada lá por todo o show.
4."Children of the damned" – Anunciada pelo grupo como uma das primeiras músicas compostas depois da troca de vocalista, no começo dos anos 80, ela é a segunda faixa do “Number of the Beast”, disco que consolidou a banda como uma das mais importantes da chamada nova onda do heavy metal britânico, em 1982. Eles tocaram a música fazendo a ressalva de que ela raramente era apresentada em shows.
5."Phantom of the opera" – Canção do primeiro disco do Iron Maiden, que tinha o nome da banda e foi lançado em 1980. Apesar de ser inspirada na mesma história do musical, não tem nenhuma relação com o que foi levado aos palcos de São Paulo e ao cinema.
6."The trooper" – Após uma pequena pausa, Bruce Dickinson volta de roupa trocada, vestido como um soldado britânico e empunhando uma bandeira do seu país, como na capa do single que lançou esta música. Lançada em 1983, no disco “Piece of mind”, teria sido inspirada pela batalha de Balaclava, na guerra da Criméia (contra a Rússia), em 1854.
7."Wasted years" – Preocupados com o empurra empurra em frente ao palco, foi aqui que o grupo pediu que todos os que estivessem na pista premium dessem um passo para trás, para aliviar um pouco o aperto. Composta pelo guitarrista Adrian Smith, faz parte do disco “Somewhere in time”, em 1986.
8."Rime of the ancient mariner" – “Alguém aí gosta de poesia?”, perguntou Dickinson antes de tocar a canção inspirada pelo poema homônimo de Samuel Taylor Coleridge, sobre a relação de conflito entre a humanidade e a natureza. O épico foi lançado no disco “Powerslave”, tem quase 14 minutos, e foi reproduzida em sua versão completa.
9."Powerslave" – Música título do álbum que tem mais músicas no repertório (juntamente com “Number...”). Inspirada pela mitologia do Egito antigo.
10."Run to the hills" – Mais uma de 1982, do disco “Number of the beast”, trata do ataque a grupos indígenas durante colonizações. Foi o primeiro single lançado com Bruce Dickinson como vocalista.
11."Fear of the dark" – Nenhuma outra canção teve um coro da platéia tão longo e animado. Música mais “nova” do repertório, faz parte do disco de mesmo nome, lançado em 1992. Foi o último disco de estúdio com Dickinson antes que ele deixasse temporariamente a banda, que gravou dois discos com Blaze Bayley. 12."Hallowed be thy name" – Sentado e posando como reflexivo, o vocalista começou a cantar esta música que trata da execução de um condenado à forca, discutindo fé e morte. Foi lançada em 1982, no “Number of the beast”.
13."Iron Maiden" – Música título do primeiro disco da banda é quase uma assinatura, que deixa claro quem é a banda e que tipo de música toca. Encerra a lista inicial de canções do show, com a presença de um boneco gigante do mascote do grupo, Eddie. A primeira parte do show se encerrou às 22h36.
BIS
14."The number of the beast" - A volta para o bis começa com a narração sobre o número 666, que representa o diabo e é muito explorado pelo grupo Talvez seja a música mais famosa do Iron Maiden, ou até do próprio heavy metal.
15."The evil that men do" - Única representante do disco “Seventh son of a seventh son”, de 1988, foi acompanhada de um outro boneco do Eddie, mais articulado e bem feito, que caminhou longamente pelo palco.
16."Sanctuary" – O show é encerrado com uma música do segundo single do Iron Maiden, que acabou não saindo em um disco completo em alguns países (como o próprio Reino Unido). O grupo fez uma longa pausa para se despedir, agradecer a presença do público (o maior exclusivamente para o Iron, disseram), e apresentar os músicos. O show se encerrou às 22h56.
Notas de hoje:
- Quem for hoje ao show do Iron Maiden, poderá ser entrevistado pelo pessoal da Empetur. O objetivo é fazer uma pesquisa para avaliar o impacto do evento no turismo da cidade. Aqui segue a opinião ba blogueira: a vinda do Iron Maiden para o Recife é muito importante, pois abre caminho para a vinda de outras grandes bandas, como Metalica, Black Sabbath e, sonhando um pouco, até o U2. Nossa cidade está localizada no meio do Nordeste, e isso facilita o deslocamento de pessoas de outros estados da região. Para se ter uma ideia, apenas do Ceará, virão 500 pessoas.
- Cláudia Giane acompanha hoje o show do Iron Maiden, como jornalista credenciada.
- Daniel Guedes viaja hoje à noite para Petrolina, a trabalho. O fino e fofo volta na sexta-feira (03/04), a tempo de marcar presença na festa de Finos&Fofos.
- Os amantes do jazz podem conferir o debate que o CCBA (Centro Cultural Brasil-Alemanha) e a Prefeitura do Recife promovem nesta sexta-feira (03/04), no auditório do Museu da Cidade do Recife, Forte das Cinco Pontas. Com o tema "O jazz no mundo", o debate é aberto ao público e começa a partir das 16h. Estão convidados como debatedores o crítico de música e escritor José Teles (Jornal do Commercio), o baterista e produtor Giovanni Papaléo e os maestros Edson Rodrigues e Spok.
- Mariana Soares despede-se dos amigos neste sábado (04/03). Depois de passar uma temporada em Porto Alegre, a fina e fofa segue para São Paulo, com a intenção de tentar algumas oportunidades de emprego e estudo que possam vir a surgir.